Desvendando o Mistério: Por que paramos de desenhar quando adultos?
- Denis Ático
- 7 de dez. de 2023
- 2 min de leitura

Ao longo da infância, muitos de nós cultivamos uma paixão inegável pelo ato de desenhar. Lápis de cor, folhas em branco e horas de imersão em mundos imaginários eram elementos fundamentais de nossa rotina.
No entanto, à medida que crescemos, muitos abandonam esse hábito criativo sem perceber. Por que isso acontece? O que leva os adultos a pararem de desenhar?
Fator n.º 1 - Pressões e Responsabilidades Adultas:
A transição para a vida adulta geralmente traz consigo uma série de responsabilidades e pressões. O tempo outrora dedicado à expressão artística é, muitas vezes, engolido por agendas lotadas, compromissos profissionais e a incessante busca por sucesso e estabilidade financeira. A arte, por vezes, é relegada a segundo plano, considerada um luxo dispensável.
Fator n.º 2 - Autocrítica Excessiva:
Ao crescer, tornamo-nos mais conscientes do julgamento alheio e, consequentemente, mais autocentrados. A autocrítica excessiva pode minar a confiança criativa, levando à inibição na hora de desenhar. O medo do fracasso, da comparação com outros artistas e da inadequação pode sufocar o impulso artístico que uma vez fluía livremente.
Fator n.º 3 - Falta de Tempo e Prioridades:
A correria da vida adulta muitas vezes nos deixa com a sensação de que não temos tempo suficiente para nos dedicarmos a atividades consideradas não essenciais. O desenho, muitas vezes visto como um passatempo, é colocado em segundo plano em meio a exigências urgentes e prazos apertados.
Fator n.º 4 - Estigma em Torno da "Habilidade Artística":
Algumas pessoas, ao crescerem, internalizam a ideia de que a habilidade artística é um dom inato e que, se não são naturalmente talentosas, não vale a pena tentar. Esse estigma pode desencorajar adultos a experimentarem e explorarem seu potencial artístico, acreditando erroneamente que não têm aptidão para desenhar.
Fator n.º 5 - Falta de Estímulo Criativo:
A rotina diária muitas vezes carece de estímulos criativos. A criatividade é um músculo que precisa ser exercitado regularmente, mas, em ambientes onde a imaginação é subestimada, o desejo de desenhar pode murchar.
Conclusão
Reacender a chama da paixão pelo desenho na vida adulta exige uma reconexão consciente com a criatividade inata que todos possuímos. É fundamental superar barreiras autoimpostas, abraçar a imperfeição, encontrar tempo para a expressão artística e, acima de tudo, lembrar que desenhar não precisa ser uma habilidade a ser dominada, mas sim uma forma de libertar a mente e nutrir a alma. Ao fazer isso, podemos redescobrir a alegria e a terapia que o ato de desenhar proporciona, independentemente da idade.
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